quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Articulação de Esquerda faz avaliação do PED2013

Valter Pomar foi candidato a presidente nacional o PT 
pela tendência interna do partido Articulação de Esquerda


1.A direção nacional da Articulação de Esquerda reuniu-se, nos dias 12 e 13 de novembro, para fazer uma avaliação do Processo de Eleições Diretas das direções do Partido dos Trabalhadores.


2.Trata-se de uma avaliação preliminar: os resultados finais acabam de ser divulgados, cabendo uma análise detalhada no âmbito municipal, estadual e nacional; e também porque o PED não acabou, uma vez que há segundo turno para a presidência do Partido em vários estados e municípios


3.É o caso do Rio Grande do Sul, onde estamos comprometidos com a vitória do presidente Ary Vanazzi. É o caso de Pernambuco, onde estamos comprometidos com a vitória do presidente Bruno Ribeiro. É o caso de Vitória-ES (Max Dias), Três Lagoas-MS (Antonio Carlos Modesto) e São Gonçalo-RJ (Almir Barbio). É o caso, também, de Sergipe, onde a direção estadual da AE decidirá nos próximos dias nossa posição frente ao segundo turno disputado por dois candidatos da CNB.


4.Há, também, outros casos onde candidatos nossos, candidatos apoiados por nós no primeiro turno, ou candidatos com que disputamos enfrentam o segundo turno (é o caso de Palmas-TO).


5.A direção nacional da Articulação de Esquerda coloca-se à disposição para ajudar as respectivas direções estaduais e municipais, tanto na deliberação quanto na campanha propriamente dita.


6. Nos locais onde o processo eleitoral já encerrou, as direções municipais e estaduais devem convocar reuniões de avaliação, produzir balanços por escrito e fazer circular estes balanços na lista eletrônica nacional da AE.


7.Concluído o segundo turno, no dia 24 de novembro, e finalizada a totalização dos votos do primeiro turno, a direção nacional da AE realizará nova reunião para fazer um balanço completo do processo de eleições diretas das direções petistas, balanço que será publicado na edição de dezembro do jornal Página 13.


8. Sem prejuízo do que será tratado em nossa próxima reunião, a direção nacional realizou desde já um balanço preliminar do primeiro turno do PED.


9.Do ponto de vista político, e considerando fundamentalmente o resultado nacional, a conclusão principal é que a maioria dos votantes não optou pelas chapas e candidaturas que defendiam mudanças na estratégia, na tática e no padrão de funcionamento do PT.


10. Esta opção conservadora e continuísta que predominou no PED poderá ter implicações graves sobre o futuro próximo e mediato do PT e da luta política no Brasil. Isto porque a situação política exige não apenas ousadia e renovação, mas principalmente outra orientação política e outra conduta organizativa.


11. Não foi esta, entretanto, a opção da maioria dos que votaram. Não apenas os filiados-eleitores, mas inclusive parcela majoritária dos militantes do PT segue apostando, conscientemente ou por simples inércia, na política de centro-esquerda. Apesar de parcelas crescentes reconhecerem os limites desta política e o acúmulo de problemas, não quiseram tirar as consequências disto na hora de votar nas chapas e candidaturas.


12. Aliás, é preciso dizer que a maioria dos que votaram no PED não quis levar em devida conta o recado que as ruas nos deram em junho de 2013, em mobilizações que podem voltar a ocorrer, dado que certas condições objetivas e subjetivas seguem presentes; não considerou adequadamente o cenário de dificuldades econômicas e a mudança de postura por parte do grande capital frente ao nosso governo; segue acreditando que o cenário de 2014 está mais para vitória no primeiro turno, do que para um segundo turno acirradíssimo; e não dimensiona corretamente o grau de desgaste do PT junto à diversos setores da população, com destaque para a juventude, inclusive a juventude trabalhadora. Onde há segundo turno na eleição da presidência do Partido, estes temas continuam presentes no debate e lutaremos pela vitória de candidaturas que tenham compreensão deste conjunto de desafios.


13. Não basta, contudo, criticar a maioria, seu gosto pelo aparato em detrimento da política, a tendência à pulverização despolitizada de chapas vinculadas ao grupo majoritário, a incapacidade de evitar a “tragédia anunciada” que foi a organização do PED. É preciso também reconhecer, de maneira autocrítica, as debilidades do conjunto de tendências, chapas e candidaturas que propunham mudanças na política e no comportamento do Partido.


14. Embora este tópico vá ser mais desenvolvido no documento de balanço que apresentaremos após o segundo turno, podemos antecipar o seguinte: desde 2005, a chamada esquerda do PT vem sofrendo um processo de divisão e redução de sua influência, que somadas a dificuldades políticas mais gerais, bem como ao processo de burocratização e degeneração da vida interna partidária, criam enormes obstáculos para que a minoria de esquerda possa voltar a ser maioria. Assim, uma de nossas tarefas é recompor a esquerda petista, para que volte a existir a possibilidade de a minoria virar maioria. Deste ponto de vista, nossa principal conquista no PED 2013, em âmbito nacional, foi termos conseguido resistir e impedir o aniquilamento que se anunciava quando houve a cotização artificial de dezenas, talvez centenas de milhares de filiados.


15. Do ponto de vista organizativo, o PED 2013 foi pior do que todos os anteriores. Podemos dizer que há um amplo consenso sobre isto dentro do Partido. O problema é que esta avaliação comum parte de posições muito distintas e até opostas. Por um lado estão os que, como nós, defendemos que o processo de eleição das direções partidárias seja feito através de encontros partidários. Por outro lado, estão os que defendem “qualificar” o PED, por meio de adoção de regras que reduzam o peso dos filiados-eleitores e ampliem o peso dos militantes, na linha do que foi aprovado no IV Congresso do Partido e posteriormente flexibilizado ou até mesmo revogado pelo Diretório Nacional. Finalmente, há os que querem flexibilizar ainda mais as regras, secundarizando a participação ativa, a formação política, o autofinanciamento, os debates, etc. reforçando assim a influência dos filiados-eleitores em detrimento dos militantes.


16. Em termos objetivos, o número de filiados que participou do PED 2013 foi inferior ao PED 2009. Em 2009 votaram 518.192 filiados e filiadas. Em 2013, votaram 425.604 petistas.


17. Dos mais de 1 milhão e 700 mil filiados petistas, foram pagas as cotizações de 809 mil. Destes que cotizaram (ou foram cotizados), 387.837 filiados não compareceram para votar, deixando clara a alta dose de artificialidade e a influência do poder econômico presentes no processo de filiação e cotização. A artificialidade foi tamanha que só restou, a um dos responsáveis pela organização do PED, mentir para tentar explicar o grande número de cotizados ausentes: "O voto hoje é mais criterioso, as pessoas precisam passar por atividade partidária, tem que efetuar contribuição financeira. É um processo muito mais complexo. No PT, não é só voto. As pessoas têm que participar efetivamente do processo", disse o dirigente citado, numa coletiva à imprensa.


18. Somando os que votaram nulo (10.343) ou branco (36.317), com os que estavam cotizados mas não compareceram (387.837), temos 434.497 filiados, número maior do que os dos 421.507 que votaram em alguma chapa. É preciso analisar cuidadosamente os motivos pelos quais tantos filiados votaram em branco ou nulo para presidente e chapas nacionais. Assim como é necessário compreender por quais motivos a “abstenção de cotizados” variou, de cidade para cidade, de estado para estado.


19. A quebra na votação pode ser ilustrada pelo resultado presidencial: em 2009 José Eduardo Dutra ganhou no primeiro turno com 58% e 274 mil votos. Rui Falcão foi eleito, agora, com 69,5% mas com 268 mil votos.


20. A maioria dos que votaram não participou de nenhum debate, tampouco teve acesso ao jornal com as posições das chapas e candidaturas nacionais. Setores do PT trabalharam para esvaziar e esterilizar a discussão. Em alguns estados, como São Paulo, não ocorreu nenhum debate nacional. Mesmo onde o debate ocorreu, sua profundidade foi inferior ao necessário. A falta de debates contribuiu para a impressão, forte em muitos setores do Partido, de que o PED não ajudou a qualificar nossas direções partidárias.


21. Apesar do enorme esforço político e material, o resultado final do PED nacional não provocou alterações significativas na composição do Diretório e da Comissão Executiva Nacional do PT. Exemplo disto: em 2013 as chapas que apoiam Rui Falcão receberam 69% dos votos; em 2009, os mesmos setores obtiveram 70%.


22. Claro que para os setores minoritários, um pequeno deslocamento pode ser a diferença entre estar ou não na direção do PT. A Articulação de Esquerda passou por esta prova. Conseguimos sair do PED 2013 com a mesma presença na direção nacional do PT que obtivemos em 2009: 4 integrantes no DN e 1 na CEN. Ademais, tivemos resultados nas eleições estaduais e municipais que expressam nosso enraizamento na classe trabalhadora, nos movimentos sociais, na institucionalidade, no debate de idéias e no Partido. Nosso resultado global, obtido contra todo tipo de pressão externa e debilidades internas, foi produto em parte da quebra na votação geral, mas também de nossa ação, inclusive de uma correta decisão política de priorizar, durante o PED, o debate político-programático. Assim, sem prejuízo da necessária autocrítica de nossos erros e debilidades, saímos deste PED com moral alta e sentimento de dever cumprido.


23. Para nos representar no próximo Diretório Nacional, apresentamos como titulares os seguintes companheiros e companheiras: Bruno Elias, secretário executivo do Conselho Nacional de Juventude do Governo Federal; Jandyra Uehara, da executiva nacional da Central Única dos Trabalhadores; Adriano Oliveira, secretário de formação política do PT-RS; Rosana Ramos, da atual Comissão de Ética Nacional do PT.


24. Nossa chapa indica como suplentes: Valter Pomar, dirigente nacional do PT; Iriny Lopes, deputada federal PT-ES; Jonatas Moreth, da executiva nacional da juventude do PT; Ana Affonso, deputada estadual PT-RS; Rubens Alves, dirigente nacional do PT; Ana Lucia, deputada estadual PT-SE; Mucio Magalhaes, dirigente nacional do PT; Adriele Manjabosco, diretora da UNE.


25. Para nos representar na Comissão Executiva Nacional, a chapa “A Esperança é Vermelha” indica o companheiro Bruno Elias, um jovem com experiência nos movimentos sociais, no governo e no Partido. Alguém à altura da tarefa política e afinado com a necessidade de renovação, que vem sendo vocalizada (mas não praticada) por diversos líderes partidários.


26. Propomos que o companheiro Bruno Elias assuma a Secretaria Nacional de Movimentos Populares. Estamos seguros de que ele terá, a frente desta secretaria, o mesmo compromisso partidário demonstrado em outras tarefas, compromisso também demonstrado por representantes de nossa tendência, no período recente, a frente das tarefas de formação politica e relações internacionais. As companheiras Jandyra Uehara e Rosana Ramos estão encarregadas de todas as conversas e negociações relativas à composição da nova CEN.


27. A direção nacional da AE concluiu sua avaliação preliminar do PED, fazendo um reconhecimento e um agradecimento aos filiados e filiadas petistas que confiaram em nós, à militância que fez nossas campanhas, aos que foram candidatos e candidatas à direção e presidência.


28.  Seja onde o resultado foi expressivo, seja onde foi modesto, fizemos uma campanha politicamente clara, defendendo mudanças profundas na estratégia, na tática e no funcionamento do PT. Nas redes sociais, nos destacamos por uma campanha ágil, criativa e bonita, que ajudou a quebrar o silêncio da mídia acerca do PED. Disputamos o PED da forma como sempre deveria ser, oferecendo nossas ideias e nossa disposição militante. E seguimos na luta por um PT democrático-popular e socialista, com muita esperança vermelha e sem medo de ser feliz.



A direção nacional da Articulação de Esquerda

13 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Neste domingo não tenha medo de ser feliz!!! Vote 320








Sem medo de cara feia, domingo, vote com coerência!

O ex-presidente Lula convoca a militância para comparecer às urnas neste domingo para votar no PED. Como bem disse ele, “nosso partido não tem medo de cara feia”.

Portanto, vote com consciência e coerência!

Apesar de todos os problemas ocorridos, como os pagamentos de boletos em massa, contratação de equipes, transporte irregular e total desrespeito ao regulamento, é com seu voto consciente é que podemos mudar os rumos do PT.






sexta-feira, 8 de novembro de 2013

História e Coerência – Rogério Correia Presidente do PT/MG – 320!

Neste domingo, 10 de novembro, é dia de escolher os novos dirigentes do PT, através do Processo de Eleições Diretas (PED). Na disputa estadual, o companheiro Rogério Correia é o candidato mais preparado para representar o partido em Minas, com história e coerência. A sua vitória representa a reaproximação do PT de sua base social, deixando de ser um partido meramente institucional para ser um real instrumento de luta contra o governo neoliberal tucano que domina o estado.
Com clareza de ideias, coragem e disposição militante para debater a tática e a estratégia do partido sem pragmatismo, Rogério pretende colocar o “dedo na ferida”, apontando novos rumos com radicalidade e coerência. “É preciso uma reforma política no PT para que, em 2014, o partido possa marchar unido com a candidatura própria e com um programa de governo construído com as bases partidárias e os movimentos sociais”, aponta Rogério.
Para o PT de Minas mudar de rumo com rapidez, radicalidade e ouvindo as vozes das ruas, vote Rogério Correia presidente do PT/MG – 320!
No vídeo, abaixo, ele explica as razões e pede seu voto:


Confira, abaixo, algumas das propostas da sua candidatura:
Formação Política/Ideológica
Investir seriamente na formação política/ideológica de nossos militantes. A Secretaria de Formação deve realizar debates periódicos para acabar com as filiações indiscriminadas e em massa, com o mero intuito de garantir maioria nas votações.
Extinção do PED
A ampliação da participação via voto direto no PED, que teve na sua criação a perspectiva de aumentar a democracia interna, trouxe como consequência a despolitização do processo, estímulo às filiações indiscriminadas e a repetição de práticas que sempre foram denunciadas e fiscalizadas pelo partido no âmbito do processo eleitoral no Brasil, como a compra de votos, transporte de eleitores e fraudes nas apurações.
A exigência da participação de novos filiados em pelo menos uma atividade de formação se transformou em uma mera formalidade para habilitar eleitores ao PED.
Os Encontros, nas suas diversas instâncias, eram momentos de grandes debates que serviam também para a formação política e para a troca de experiências.
A nosso ver, a experiência do PED no PT chegou ao fim. É preciso modernizar nossa democracia interna, com a participação consciente de todos os militantes petistas. Devemos encaminhar esta proposta ao V Congresso.
Reforma política no PT
Não às coligações proporcionais. Se a reforma política que propomos nacionalmente proíbe as coligações, não há porque aplicá-las em Minas.
Fim do poder econômico.
Fim das filiações em massa que descaracterizam nossa militância e o debate político.
Realização de plebiscitos internos sobre temas polêmicos e do orçamento participativo, democratizando as finanças partidárias.



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Governo de Minas prepara golpe para retirar dinheiro do servidor público

Rogério Correia denunciou em Plenário o golpe dado na Assembleia Legislativa pela base governista: acabar com o Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais (Fupemg), inclusive permitindo a transferência do dinheiro da contribuição dos servidores para os cofres públicos do Estado.
Este é o jeito tucano neoliberal de governar ! Vamos fortalecer o PT para as disputas de 2014, Rogério Correia - Presidente 320 !

Assista ao pronunciamento de Rogério Correia no plenário:





segunda-feira, 4 de novembro de 2013

História e Coerência - Rogério Presidente 320 !

A eleição no PT está chegando, domingo, 10 de novembro, vote em um candidato com história e coerência para mudar o PT !

Vote Rogério Correia, presidente PT 320










Assista ao vídeo:





A oposição consistente de Rogério Correia aos tucanos em Minas Gerais repercute até na imprensa nacional, veja matéria da Folha de São Paulo sobre a economia do Estado aonde a ação de Rogério e os boletins do mandato são citados:

Economia fraca arranha vitrine de Aécio em Minas

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGR
Vitrine do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) para a corrida presidencial do próximo ano, Minas Gerais está com a economia estagnada e com índices piores do que a média nacional e de Estados vizinhos há mais de um ano.
No segundo trimestre de 2013 (último dado disponível), o Estado governado pelos tucanos desde 2003 recuou 0,1% –já o PIB nacional surpreendeu e subiu 1,5%.
O tema entrou na pré-campanha, e a oposição liderada pelo PT já fala em “pibinho”.
Pernambuco, berço do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem um crescimento acumulado nos últimos 12 meses maior do que o do país, segundo dados do Estado.
Ainda no segundo trimestre, o Rio Grande do Sul, puxado pelo desempenho da agricultura, cresceu 6,4%. Em São Paulo, o crescimento foi de 1,2% e, na Bahia, 2,2%.
A agropecuária é uma das causas do mau desempenho em Minas Gerais, terceiro Estado mais rico do país, enquanto a supersafra do Centro-Oeste e do Sul ajudou a alavancar o PIB nacional.
Também pesa contra o Estado a dependência de poucos setores, como mineração.Levantado pela oposição, o tema já chegou ao debate político nesta pré-campanha.
Vice-líder do PT no Legislativo mineiro, Rogério Correia usou nos seus boletins informativos a expressão “pibinho” –mesmo termo empregado por Aécio para criticar o desempenho da política econômica da presidente Dilma Rousseff.
O deputado peemedebista Sávio Souza Cruz, líder da oposição, diz que a economia mineira corre o risco de se tornar ainda mais “primária”, dependente de matérias primas básicas, se não houver impulso à industrialização.
No próximo ano, o PT deve lançar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria) como candidato ao governo de Minas. No PSDB de Aécio e do governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Pimenta da Veiga tenta viabilizar seu nome.
DEPENDÊNCIA
A diversificação da atividade econômica tem sido o centro da discussão. O PIB dependente de produtos como minérios e café deixa o Estado mais vulnerável a incertezas externas, como agora.
Segundo a Fundação João Pinheiro, centro de estudos ligado ao governo estadual, a baixa na produção do café contribuiu para a queda de abril a junho. No primeiro trimestre do ano, em que a economia mineira recuou 0,2%, pesou a menor demanda internacional por minérios.
O economista Edson Domingues, da Universidade Federal de Minas, diz que o Estado não tem conseguido atrair investimentos como outras regiões do país e que há problemas de infraestrutura, como na malha rodoviária e em ferrovias.
“Algumas indústrias do Estado não têm um dinamismo tão grande quanto em outras regiões”, afirma o professor.
Às vésperas do ano eleitoral, o PSDB se move para tentar anular o discurso da oposição e vai preparar um documento mostrando que Minas cresceu mais do que a média do país na década passada.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vídeo: repente mostra impacto do Bolsa Família para população do Nordeste





CLIQUE NO LINK ABAIXO E ASSISTA AO VÍDEO DO BLOG DO PLANALTO

REPENTE BOLSA FAMÍLIA



No passado quando a seca
Se alastrava no sertão
Além de matar os bichos
Tangia o povo do chão
Indo pra o sul ou sudeste
A pé ou em caminhão

O Bolsa Família surge
Salvando a vida da gente
Alavancando o comércio
Pondo a fome na corrente
E dando dignidade
Ao sertanejo carente

Mesmo com o Bolsa Família
Ainda sofria o sertão
Mas o Água Para Todos
Chegou pra molhar o chão
Lavar, beber, cozinhar
E irrigar plantação

Hoje não se emigra mais
Quem foi está retornando
Tem escola e tem saúde
Aonde estava faltando
Cisterna é poupança d'água
O sertão está poupando

É uma grande riqueza
Água pra matar a sede
A mata de roupa nova
A roça de folha verde
E as crianças estudando
Brincando em gangorra e rede

Havendo políticas públicas
A miséria vai embora
E o Brasil Sem Miséria
Vai comentado lá fora
Lembre o Brasil do passado
E veja o Brasil agora.


O Brasil melhora quando melhora a vida dos brasileiros.

Governo Federal
País rico é país sem pobreza

Fonte: BLOG DO PLANALTO

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Lula cidadão mineiro aniversariou no domingo

Rogério Correia e Lula momentos antes da homenagem ao ex-presidente. - Foto: Sandro Abreu

Neste domingo, 27 de outubro foi aniversário do ex-presidente LULA, Rogério se dirigiu às redes sociais pela manhã com esta frase: “Bom dia a tod@s! Em especial ao LULA , cidadão honorário de Minas Gerais e aniversariante de hoje! #LulaDay”.

Lula e Rogério são companheiros no PT desde sua fundação. Rogério fez requerimento, que foi aprovado pela Assembleia concedendo o título de cidadão honorário de Minas Gerais a Lula. A cerimônia aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no dia 15 de abril de 2013.

De acordo com o Rogério, Lula foi responsável pela mudança da realidade dos brasileiros, sobretudo no que diz respeito ao combate à pobreza, com benefícios para os mineiros. “Ele sempre tratou Minas como se mineiro fosse, trazendo inúmeras políticas públicas para o Estado. Em 2010, por exemplo, houve um aumento significativo do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Essa conquista foi gerada pela macroeconomia do governo Lula”.

O blog da campanha ROGÉRIO CORREIA PRESIDENTE PT MG - 320, reproduz matéria veiculada no site do deputado.


Lula agora é cidadão mineiro!

Título de Cidadão Honorário de Minas Gerais foi concedido ao ex-presidente a pedido de Rogério

Foto: Lia Priscila
“Mesmo antes de receber esse título tão importante, eu já me sentia em casa em Minas Gerais, eu já me sentia em família, entre irmãos, eu já me sentia mineiro de alma e de coração; muito obrigado, muito obrigado Rogério e muito obrigado ao povo mineiro”. Com essas palavras, o eterno presidente Lula agradeceu o título de cidadania mineira concedida a ele pelo Estado, a pedido do deputado Rogério Correia, em meio aos aplausos de mais de 650 pessoas que lotaram as galerias do Plenário da Assembleia Legislativa durante Reunião Especial realizada nessa segunda-feira, 15 de abril de 2013.
A solenidade foi prestigiada por autoridades políticas de várias legendas e das três esferas de governo, militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, integrantes de diversos movimentos sindicais e sociais do Estado e centenas de admiradores que vieram de longe só para ver de perto e homenagear o ex-presidente Lula.  A entrega da placa foi feita por Rogério e pelo presidente da Casa, Diniz Pinheiro. Ao erguê-la, Lula foi ovacionado pelo público.  “O título de cidadão mineiro com que vocês hoje me distinguem é uma grande honra”, agradeceu o maior líder popular do Brasil.
Em um pronunciamento emocionado, o deputado Rogério Correia discorreu sobre as principais contribuições dadas pelo homenageado ao desenvolvimento de Minas e do Brasil, lembrando-se da trajetória desse brasileiro, retirante do nordeste, que transformou a realidade do povo brasileiro ao distribuir renda e proporcionar mais justiça social. Agradeceu pela ‘cereja do bolo’ dada por Lula ao país, referindo-se a atual presidenta da República, Dilma Rousseff. “Minas Gerais hoje tem também, além do nosso presidente, cidadão honorário, a nossa presidenta Dilma, belorizontina e mineira”, comemorou.
O deputado também fez questão de citar a participação do ex-presidente nas lutas operárias no Estado, passando pela ditadura militar até a formação do Partido dos Trabalhadores, em uma clara constatação de que a trajetória mineira de Lula extrapola seus feitos governamentais.  “Para muitos, ele era um mero agente de um mítico movimento comunista internacional, mas para a grande maioria era um companheiro que resolvera enfrentar a ditadura e os patrões, tudo isso ao mesmo tempo”, reconheceu Rogério.
Mineiridade
Em seu pronunciamento, Lula afirmou que a relação dele com o Estado foi tecida ao longo de 35 anos de imenso convívio, desde antes da greve dos pedreiros, em 1979. Ele elogiou a culinária, os artistas, os times de futebol e o povo de Minas, fazendo uma carinhosa referência ao ex-vice-presidente, já falecido, José de Alencar. A contribuição dada em seu governo ao estado mineiro também foi ressaltada. “Se tenho tanto carinho e respeito por Minas é porque os mineiros têm muito carinho e respeito por mim; não existe uma única região de Minas que eu não conheça profundamente e admire”, afirmou.
Para Lula, desde aquela época, criou-se uma profunda identidade entre ele e o Estado, sendo essa formada no mesmo compromisso de vida com a dignidade e a justiça. E concluiu: “Só por ter me dado um parceiro magnífico como o José Alencar, eu já teria que ser eternamente grato a Minas, e por nos ter representeado com essa mulher capaz, eficiente e justa que hoje lidera com tanto êxito os destinos de nosso país, o Brasil inteiro tem que ser eternamente grato a Minas Gerais”.
Carisma
Mais de 1500 pessoas prestigiaram a cerimônia,  entre integrantes de movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, admiradores do ex-presidente ou simplesmente curiosos. Uma multidão se aglomerou fora da ALMG para recepcionar Lula que chegou à sede do Legislativo estadual pelo Hall das Bandeiras. Acenando para a multidão, o homenageado seguiu por um tapete vermelho até o Salão Nobre, onde se encontrou com autoridades. Na sequência, Lula seguiu para o Plenário, onde foi recebido por Dinis Pinheiro.
Acompanhando a movimentação da chegada do ex-presidente à Assembleia por um telão, os ocupantes das cadeiras no Plenário entoaram músicas em homenagem a Lula, recepcionado logo depois com muitas palmas. Na abertura da Reunião Especial, músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais executaram o Hino Nacional. Os Dragões da Inconfidência, guarda de honra da Polícia Militar, também participaram da cerimônia.
Vida
Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 27 de outubro de 1945, em Garanhuns (PE), mas aos sete anos mudou-se, junto com a família, para o Guarujá (SP). Desde cedo começou a trabalhar, desempenhando atividades como as de engraxate, ajudante de tintureiro e office boy.
Após se formar em tornearia mecânica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Lula começou sua carreira nas Indústrias Villares, no ABC Paulista. Em 1975, foi eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, sendo reeleito em 1978.
Em 10 de fevereiro de 1980, ajudou a fundar o PT, que representava os movimentos sindicais, as comunidades eclesiais de base da igreja católica, os grupos de esquerda e os intelectuais. Já em 1986, foi eleito deputado federal e teve o maior número de votos do País.
Após três tentativas, Lula foi eleito presidente da República para o período de 2003 a 2006 e reeleito para o segundo mandato, de 2007 a 2010. Seu segundo mandato foi encerrado com 87% de aprovação, um dos mais altos índices já apurados no Brasil.
Desde fevereiro de 2011, Luiz Inácio Lula da Silva é presidente honorário do PT. Em outubro do mesmo ano, foi diagnosticado com um câncer de laringe. Em junho de 2012 foi considerado curado pelos médicos que o trataram.





sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PT comemora 10 anos do Bolsa Família com filme na TV

Para comemorar os 10 anos do programa social Bolsa Família, que transfere renda do Estado para os cidadãos mais pobres, o PT  resolveu usar seu tempo de propaganda gratuita na televisão para veicular um filme que destaca essa e outras ações do partido.
“O Bolsa Família é igual a um bolo, quanto mais batem nele, mais ele cresce”, resume Lula, após assinalar que “muitos políticos querem acabar” com o programa sob o argumento de criar uma “porta de saída”. “Mas o Bolsa Família já é essa pota de saída” da pobreza, completa o ex-presidente.
Antes, a presidente Dilma aparece cravando que “o Brasil teve e tem governos que defendem o povo”. Ela diz que o país, administrado pelo partido, “fez, faz e fará”. Em suas falas, Dilma sustenta que a administração pública gerenciada pelo PT “aprende rápido” a implantar programas sociais amplos a cada vez que um deles é colocado em prática.
(com informações do Brasil 247)
Abaixo, o filme:


Entrevista de Rogério Correia sobre Presidenta Dilma, que sempre traz boas notícias para BH!

Em entrevista ao Programa Mundo Político, da TV Assembleia, o deputado Rogério Correia fala sobre as visitas de Dilma à capital mineira e das melhorias que o Governo Federal tem trazido para Minas Gerais.

Assista o vídeo:





quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Banqueiros babam com disruptura de Marina

por: Saul Leblon 

Marina Silva sentou-se à direita da santíssima trindade dos mercados. Em amigável périplo pela mídia, a ex-senadora se declara uma convicta defensora do sacrossanto ‘tripé’. Que vem a ser uma espécie de enforcador à distância. Sendo o pescoço, a sociedade. E os mercados, a mão que controla a correia.

A coleira dentada permite que o dinheiro grosso submeta governos, partidos e demais instâncias sociais a um comando de desempenho monitorado por três variáveis.

A saber:

I) regime de metas de inflação, ancorado no chicote dos juros ‘teatrais’, se necessários, assevera Marina em flerte com o ‘choque’ monetarista;
II) câmbio livre, leia-se, nenhum aroma de controle de capitais; vivemos, afinal, em um período de pouca volatilidade e incerteza global... e
III) o superávit ‘cheio’ – o nome honesto disso, convenhamos, é arrocho fiscal: corte de investimentos públicos estratégicos para garantir o prato de lentilhas dos rentistas.
Marina descobriu que quando abre a boca encanta os banqueiros. Mas começa a ter dificuldade com o vocabulário.
Como exprimir o que se propõe a fazer no Brasil sem colidir com as boas intenções de seus apoiadores?
Ao jornal Valor Econômico, que lhe ofereceu uma página nesta 2ª feira, a parceira de Eduardo Campos defende uma ‘disruptura’. Que diabo ela quer dizer com isso?
Marina quer dizer a mesma coisa que o Globo disse sábado, em manchete garrafal: ‘PSDB melhorou serviços e PT reduziu desigualdade’. Ou seja, o passado passou. Cada um fez o que pode.

Agora é olhar para frente, juntar o que presta e descartar o resto. O nome da travessia, ensaia o Globo, é Campos/Marina. Ou ‘disruptura’, arrisca a sedutora ex-senadora.

Vamos abstrair do interior da palavra ‘serviços’ detalhes que agridem a apaziguadora manchete do Globo. Por exemplo, o ‘apagão’ de 2001. Ao custo de 2% do PIB, ele promoveria um corte de 20% do serviço de energia elétrica oferecido aos brasileiros. Que, todavia, pagaram pelo serviço não prestado.

Outra dissonância entre a história vivida pela população e o jornalismo Globo: a área sofrível do saneamento básico. No ano passado, o Brasil aplicou R$ 8,3 bi na expansão desse serviço . É pouco. A média necessária para universalizar o acesso em 20 anos seria da ordem de R$ 20 bi ao ano.

Ainda assim representa dez vezes mais o valor destinado há uma década, quando, segundo o Globo, tivemos um ciclo de fastígio nos serviços.
Marina passa ao largo dessas miudezas.
“ Como eu e Eduardo reconhecemos tanto as coisas boas do governo do PT e do PSDB, talvez sejamos a esperança de provocar uma "disruptura".
Ei-la, nesta 2ª feira, em bate bola afinado com a manchete do domingo. Nas palavras da ex-senadora, trata-se agora de buscar ‘uma agenda que não mude porque mudou o governo’. Escavar um fosso entre a representação política da sociedade e o poder efetivo sobre o seu destino , é tudo o que as plutocracias almejam, urbi et orbi.

Se alguém trata isso com leveza e sedução, como resistir?

‘Impressionante’ ; ‘cativante’, disseram clientes endinheirados do Credit Suisse , banco que patrocinou um encontro a portas-fechadas com a ex-ministra na 6ª feira.
Há notável coerência entre desdenhar dos partidos e entregar o destino da sociedade a uma lógica que se avoca autossuficiente e autorregulável. Marina passeia por um Brasil plano. Mas o mundo não é plano. E o relevo econômico do Brasil inclui-se entre as encostas mais acidentadas pela ação secular de predadores, ora cativados pela ex-ministra.


Os ouvidos para os quais as vozes de Marina, Campos e Aécio soam como música –assim como soava a de Palocci, em 2003-- sabem que drenar R$ 223 bilhões em juros de um organismo social marcado por carências latejantes de serviços e infraestrutura não é sustentável.
O valor refere-se ao total das despesas com juros da dívida pública (nas três esferas da federação) pagos em 12 meses até outubro. Representa uns 5% do PIB. Mais de dez vezes o custo do Bolsa Família, programa que beneficias 14 milhões de famílias, 55 milhões de pessoas.


Ou quatro vezes o que supostamente custaria a implantação da tarifa zero no transporte coletivo das grandes cidades brasileiras. Ou ainda dezoito vezes mais o que o programa ‘Mais Médicos’ deve investir até 2014, sendo: R$ 2,8 bilhões para construir 16 mil Unidades Básicas de Saúde e equipar 5 mil unidades; ademais de R$ 3,2 bilhões para obras em 818 hospitais e aquisição de equipamentos para outros 2,5 mil, além de R$ 1,4 bilhão para obras em 877 Unidades de Pronto Atendimento.

Repita-se: daria para fazer isso 18 vezes com o valor destinado ao rentismo em um ano.

Não serve de consolo dizer que no final do governo FHC gastava-se quase 10% do PIB com juros. O investimento público direto da União em logística e infraestrutura social era um traço. Agora oscila em torno de 1% (descontado o Minha Casa).


Muito distante do desejável para uma sociedade que atingiu o ponto de saturação na convivência com serviços insuficientes e de baixa qualidade. O ponto é: como Marina que supostamente herdou os votos dessa insatisfação, pretende lidar com assimetrias descomunais, apoiada na defesa algo deslumbrada, tosca e jejuna, do ‘tripé’?


“Se o tripé ficou comprometido, é preciso restaurá-lo”, sentenciou quase blasé aos clientes embasbacados do Credit Suisse. Ao abraçar a utopia neoliberal Marina aspira ser uma pluma imune ao atrito que contrapõe os interesses populares aos da elite brasileira. Exerce na verdade o surrado papel da bigorna histórica, sobre a qual amplos interesses são submetidos aos golpes da marreta impiedosa do dinheiro.


Para isso está sendo cevada. Ao que parece, tomou gosto pela ração. E já ensaia comer sozinha.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rogério Correia vence primeiro debate dos candidatos !

O debate entre os candidatos à presidência estadual do PT-MG, ocorrido no auditório do CREA na última segunda-feira, 07 de outubro, evidenciou para todos que estiveram presentes, que o candidato mais preparado, com clareza de idéias, disposição militante e coragem para debater a tática e a estratégia do partido sem pragmatismo, colocando o “dedo na ferida”, apontando rumos com radicalidade e coerência é com certeza o companheiro deputado estadual Rogério Correia.

Os pontos apresentados no documento “Rogério Correia - Presidente para o PT de Minas mudar de rumo com rapidez, radicalidade e ouvindo as vozes das ruas”, destacou que o PT tem que ser a vanguarda na oposição ao projeto neoliberal, que em Minas não se cabem mais os chamados Lulécios, Pimentécios e Dilmasias, é preciso uma reforma política no PT, chega de coligações proporcionais e para 2014 é preciso o partido marchar unido com a candidatura própria e um programa de governo construído com as bases partidárias e os movimentos sociais.

Rogério, em momento de sua intervenção, em referência ao coronelismo no PT, às famosas garrafinhas, aos pagamentos em massa, afirmou que: “se não houver voto de cabresto serei eleito presidente do PT!”. Interessante observar também que, de todos os candidatos, foi o único a pronunciar com ênfase a palavra SOCIALISMO !

Por Marco Aurélio Rocha


Assista ao vídeo dos momentos de Rogério no debate clicando no link abaixo:





Assista ao debate completo clicando no link abaixo:


Debate entre os candidatos à presidência do PT-MG



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sem cabresto, Rogério presidente!!!


Ontem, 07 de outubro, foi realizado no auditório do CREA-MG, o primeiro debate entre os candidatos a presidente do PT de Minas Gerais, do PED2013. Todos os quatro candidatos compareceram, Rogério Correia, Odair Cunha, Gleide Andrade e Betão.


Rogério reafirmou a necessidade do PT de Minas ter novos rumos, tendo com os movimentos sociais e sindicais parceiros na construção e condução de sua política. Lembrou que nos dois anos em que foi líder da bancada do PT na Assembleia, soube construir a unidade mesmo com a pluralidade de idéias e tendências dos vários deputados que a compõe e esta mesma ação, deve ser levada ao partido para se ter uma maioria no diretório com debates e consensos.

Rogério Correia enfatizou que a estratégia atual do partido chegou a seu ápice, "bateu no teto", assim é preciso renovar, sempre sintonizado com os movimentos sociais, pensar o partido do futuro, com alianças mais programáticas e menos pragmáticas. As manifestações de junto foi um alerta sobre o fim desta estratégia, o PT devia ter sido protagonista das manifestações e no entanto ficou paralisado frente a elas, o próprio governo federal e a pessoa da presidenta Dilma foram mais ativos, deram mais respostas ao movimento, enquanto o PT mineiro não conseguiu nem mesmo emitir sua opinião.



O processo de eleições internas do PT, seus vícios e defeitos, foi muito criticado por Rogério, como os casos de contribuição partidária em massa, o financiamento privado do partido, o transporte ilegal de eleitores que é uma prática recorrente no partido, a contratação de fiscais e o poder econômico influenciando nas decisões partidárias, ou seja, todas as mazelas das eleições no país, importadas para dentro do PT.

Dentre os pontos apresentados no documento “Rogério Correia - Presidente para o PT de Minas mudar de rumo com rapidez, radicalidade e ouvindo as vozes das ruas”, Rogério destacou que o PT tem que ter a vanguarda na oposição ao projeto neoliberal, que em Minas não se cabem mais os chamados Lulécios, Pimentécios e Dilmasias, é preciso uma reforma política no PT, chega de coligações proporcionais e para 2014 é preciso o partido marchar unido com a candidatura própria e um programa de governo construído com as bases partidárias e os movimentos sociais.



Por fim, é preciso que o partido repense o PED, infelizmente este modelo não prioriza o debate e o convencimento com argumentos políticos e ideológicos. Assim o que vale é a famosa contagem das garrafinhas, como disse Rogério “se não houver voto de cabresto serei eleito presidente do PT!”

Nos próximos dias estaremos disponibilizando o vídeo do debate aqui no blog.

Por Marco Aurélio Rocha

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PED 2013: Rogério participa de debate com candidatos à presidência do PTMG

O deputado Rogério Correia participa nesta segunda-feira, 07/10, às 18h30, de debate com os outros três candidatos à presidência estadual do Diretório Estadual do PT em Minas Gerais, no PED 2013 (Gleide Andrade, Odair Cunha e Roberto Cupolillo).

Com o lema ‘Para o PT de Minas Mudar de Rumo’, Rogério está focado no resgate das relações e da aproximação do partido com os movimentos sociais e sindicais do estado e promete levar essa discussão hoje para o debate. O assunto foi até tema de matéria veiculada nesta segunda-feira pelo Jornal Hoje Em Dia. Veja, abaixo:
PT tenta voltar às origens, mas sem reabrir o diálogo
Humberto Santos- Hoje em Dia
Após os protestos de junho, o PT adotou um discurso de volta às origens e busca uma reaproximação com os movimentos populares. Antiga marca registrada da legenda, os movimentos sociais reclamam do distanciamento desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula. O partido acena agora com essa retomada para tentar conter os protestos de rua e evitar o crescimento da oposição num setor que dominava.
Em visita recente a Minas Gerais para campanha à reeleição na presidência do PT, o deputado Rui Falcão (SP) disse que o partido quer “cada vez mais estar próximo dos movimentos sociais”. A aproximação seria para entender “as vozes das ruas” que tomaram o país durante a Copa das Confederações.
O vice-presidente do PT mineiro, deputado Miguel Corrêa, não acredita que a sigla esteja distante dos movimentos sociais, mas pondera que tem dificuldades com o novo contexto. “O PT não foi criado no mundo de hoje, com a internet. Precisamos estar próximos dos movimentos que surgem pelas redes sociais, até mesmo para entendê-los”, avalia.
“Os governos Lula e Dilma são marcados por avanços significativos, porém não foram feitas reformas importantes, como a agrária, que foi escanteada. Esse é um motivo que levou ao distanciamento. Também houve um expectativa equivocada do PT de que as conquistas só seriam possíveis com a chegada ao poder”, avalia Sílvio Neto, diretor do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Minas Gerais.
O integrante do MST participa de fóruns com outros movimentos sociais que já discutiram a relação do PT com os movimentos sociais. Para Neto, o PT esqueceu a força das ruas e perdeu a interlocução com as forças populares.
“A partir das manifestações de junho mudou a conjuntura da sociedade brasileira. Estamos esperando o diálogo com o PT para construir um novo projeto popular. Temos visto a disposição do PT em discutir, mas na prática isso não ocorreu até agora”, reclama Neto.
Dependência
“Não houve distanciamento do PT dos movimentos. Houve um processo de cooptação dos movimentos sociais, tanto que eles perderam parte de sua vitalidade e criaram uma dependência do Estado. Como se faz isso? Cria uma secretaria, um conselho, abre espaço e os coloca dentro de uma posição que não incomoda e também não decide. Só para controlá-los”, avalia o doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília, Leonardo Barreto.
O cientista político Rodrigo Mendes possui análise parecida. “Quando Lula chegou ao poder, não houve ruptura com os movimentos, houve assimilação. Isso provocou uma relativização dos movimentos sociais. Isso ficou claro nas manifestações de junho. Quando os sindicatos tentaram chamar novos protestos, foi um fracasso”, avalia.
Corrêa defende a entrada de membros dos movimentos sociais no governo. “O PT não cooptou os movimentos sociais; os movimentos são base do partido, são parte dele desde a sua fundação”.