terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sem cabresto, Rogério presidente!!!


Ontem, 07 de outubro, foi realizado no auditório do CREA-MG, o primeiro debate entre os candidatos a presidente do PT de Minas Gerais, do PED2013. Todos os quatro candidatos compareceram, Rogério Correia, Odair Cunha, Gleide Andrade e Betão.


Rogério reafirmou a necessidade do PT de Minas ter novos rumos, tendo com os movimentos sociais e sindicais parceiros na construção e condução de sua política. Lembrou que nos dois anos em que foi líder da bancada do PT na Assembleia, soube construir a unidade mesmo com a pluralidade de idéias e tendências dos vários deputados que a compõe e esta mesma ação, deve ser levada ao partido para se ter uma maioria no diretório com debates e consensos.

Rogério Correia enfatizou que a estratégia atual do partido chegou a seu ápice, "bateu no teto", assim é preciso renovar, sempre sintonizado com os movimentos sociais, pensar o partido do futuro, com alianças mais programáticas e menos pragmáticas. As manifestações de junto foi um alerta sobre o fim desta estratégia, o PT devia ter sido protagonista das manifestações e no entanto ficou paralisado frente a elas, o próprio governo federal e a pessoa da presidenta Dilma foram mais ativos, deram mais respostas ao movimento, enquanto o PT mineiro não conseguiu nem mesmo emitir sua opinião.



O processo de eleições internas do PT, seus vícios e defeitos, foi muito criticado por Rogério, como os casos de contribuição partidária em massa, o financiamento privado do partido, o transporte ilegal de eleitores que é uma prática recorrente no partido, a contratação de fiscais e o poder econômico influenciando nas decisões partidárias, ou seja, todas as mazelas das eleições no país, importadas para dentro do PT.

Dentre os pontos apresentados no documento “Rogério Correia - Presidente para o PT de Minas mudar de rumo com rapidez, radicalidade e ouvindo as vozes das ruas”, Rogério destacou que o PT tem que ter a vanguarda na oposição ao projeto neoliberal, que em Minas não se cabem mais os chamados Lulécios, Pimentécios e Dilmasias, é preciso uma reforma política no PT, chega de coligações proporcionais e para 2014 é preciso o partido marchar unido com a candidatura própria e um programa de governo construído com as bases partidárias e os movimentos sociais.



Por fim, é preciso que o partido repense o PED, infelizmente este modelo não prioriza o debate e o convencimento com argumentos políticos e ideológicos. Assim o que vale é a famosa contagem das garrafinhas, como disse Rogério “se não houver voto de cabresto serei eleito presidente do PT!”

Nos próximos dias estaremos disponibilizando o vídeo do debate aqui no blog.

Por Marco Aurélio Rocha

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